Resenha - O que toca o coração
Livro: O que toca o coração
Autora: Silvia Spadoni
Editora: Qualis Editora
Páginas: 188 páginas
Nota: ★★★★
Sinopse: Tudo o que Sebastian
Whrigt, conde de Nottinghan, deseja é trazer à vida de sua jovem irmã um pouco
de alegria e interesse pela temporada na Corte. Para isso está disposto até
mesmo a aturar os caprichos de uma petulante professora de piano.
Flora precisa de trabalho. Com um inverno
rigoroso a frente, ela não será capaz de suportar meses com pouco carvão e
lenha insuficiente. O convívio com a doce Emma compensaria a arrogância e o
orgulho de Lorde Sebastian, símbolo de tudo que ela mais menospreza na nobreza.
O que ambos não esperavam é a inexplicável atração que surge quando a
convivência se intensifica e explode numa situação imprevista. Porém a
aristocracia possui suas exigências e o casamento com uma jovem malnascida não
está entre os planos de um conde. Por outro lado, Flora jamais se permitiria
viver como
amante depois do exemplo que teve dos pais.
Será possível a nobreza de caráter ser mais
valorizada do que a nobreza do sangue? Poderá a beleza da alma cativar mais do
que a aparência física?
Antes de começar a falar sobre o livro, eu
tenho sempre tenho o mesmo sentimento sobre os romances de época atuais ... nós
já sabemos como vai acabar, nós já vimos esses personagens em outras histórias,
mas sempre suspiramos quando pegamos um romance para ler.
Nesta história não foi diferente, eu conheci a
Silvia na Bienal de SP em 2018, abaixo está a nossa fotinho, e começamos a conversar
e conforme ela foi falando sobre o livro dela, eu já comecei a suspirar ...
quem não gosta de um mocinho libertino que se apaixona perdidamente pela
mocinha mais improvável do povoado.
E é neste contexto que eu começo a falar da
nossa querida Flora Cranford uma pianista que aos trancos e barrancos faz
pequenos concertos para poder se sustentar, seus pais morreram num trágico acidente
onde a deixou sozinha. Flora é aquela
mocinha que logo de cara já nos simpatizamos com ela, meiga, humilde e com um gênio
daqueles, não deixa se bater e se levar por nada. E um desses concertos, ela
conhece a Milady Emma e seu irmão o Conde Sebastian, então ele a contrata para
dar aulas a sua irmã de piano. E a amizade entre as duas é instantânea, e a como
Emma está na época de ser apresentada para sociedade a sua temporada, o conde
contrata a senhora Cranford para ser a dama de companhia de sua irmã, o que ele
não esperava é que Flora fosse se tornar uma das pessoas que fosse capaz de
tirar o sono do conde, afinal um Casablanca naquela época não era tão fácil de
se conquistar.
Mas o romance entre o conde e a Flora uma
simples plebeia, não pode ser concretizado, devido as imposições sociais que
naquela época eram tão mandatória, mas quem disse que o coração não pode falar
mais alto, um mero status não faz a menor diferença se o sentimento é
verdadeiro. Neste ponto, a nossa mocinha
foi muito sensata e sabia onde podia e não pisar, não era aquelas mocinhas chatas
que se achavam Pedro Alvares Cabral para descobrir um novo mundo.
Impressões sobre o livro: Silvia tem uma
escrita muito elegante e delicada, conseguimos sentir e imaginar tudo o que os
personagens sentem em uma frase. Uma
leitura imperdível para você que gosta de romances de época, regado de amor,
superação, amizade, acontecimento surpreendes e sobretudo, sobre o amor
verdadeiro.
E você, tá lendo?
Comentários
Postar um comentário