Resenha - O destino do tigre - (Tiger’s destiny) #4
Livro:
O destino do tigre #4 (Tiger’s destiny)
Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 400 páginas
Nota:★★★★★
Sinopse: Com três profecias da deusa Durga
solucionadas, agora resta apenas uma no caminho de Kelsey, Ren e Kishan para
que a maldição seja quebrada. Mas o maior desafio do trio os aguarda: A busca
pelo último presente de Durga – A corda de fogo – na Ilha Barren situadas na
Baía de Bengala. Uma busca que ameaçará suas vidas. É uma corrida contra o
tempo e o malvado feiticeiro Lokesh – neste ansiosamente aguardado quarto livro
da série A Maldição do Tigre – colocará o bem contra o mal, testará laços de
amor e lealdade, e, finalmente, revelará o verdadeiro destino do Tigre, de uma
vez por todas.
Sabe aquele livro que te deixa atônita do
começo ao fim? É esse livro, no inicio vemos o quanto Kelsey está padecendo na
mão do demoníaco Lokesh, que em sua sede de poder quer gerar um filho com
Kelsey para que ele seja o retentor do poder tanto do lado sombrio dele quanto
o lado bom e poderoso de Kelsey, só que Kelsey é malandra e consegue escapar de
poucas e boas até que os irmãos chegam para seu resgate, confesso que essa é a única
parte que eu achei que podia ter mais ação, mas entendo que o livro tem muita
coisa para acontecer e precisava ser ‘rápido’ sem muito fru-fru, afinal temos a
última parte da profecia a ser solucionada.
E depois desse resgate temos que nos despedir
de uma pessoa que desde o primeiro livro em a maldição do tigre, conquistou meu
coração e toda a minha admiração, que personagem! Mas sacrifícios precisam ser
feitos e após essa perda seguimos com o destino de recuperar a corda de fogo da
Durga, vale ressaltar que cada livro se refere a um elemento, e esse temos o
elemento fogo 🔥.
E após salvar os tigres (que alias acontece
várias vezes nesse livro), nos vemos de volta ao passado para enfim o nosso
trio amado conseguir destruir Lokesh e nesse ponto, nos vemos de volta ao
século 320 A.C. (sim, você leu certo) e neste cenário encontramos a Durga, uma
amazona que enfrenta tudo para poder ter o controle de seu exército, no qual
dão abrigo e se unem aos príncipes para enfim acabar com Lokesh. Confesso que
eu não gostei da Durga personificada e fiquei com um nó na garganta quando a
Durga se empertigou com Ren, alegando que ele era o seu consorte. Eu pude
sentir toda a dor que a Kelsey sentiu ao se ver sendo colocada para escanteio
nessa ‘tribo’, vendo seus guerreiros trabalhando 24 horas para a Durga e depois
de passar por tanto perreio perder todas as suas armas para ela, (tá legal,
sempre foi da Durga, mas até Fanindra a abandonou).
E então, o grande dia chegou, e como a
profecia dizia, Durga iria montada sob seu tigre, sendo assim Kelsey, por ser a
escolhida a quebrar a maldição se transformou em Durga também, mas apenas
conseguiu ficar em cima de Ren, quando tentava subir em Kishan algo a
empurrava, e a conexão entre Ren e Kelsey vai ao ápice, ambos se rendem e
encontram a salvação que tanto um quanto o outro buscava. Porém nem tudo são
flores, Lokesh consegue machucar Ren mortalmente e apenas com um sacrifico é
capaz de salva-lo. E é aí que nos ‘despedimos’ e choramos junto com Kelsey, Kishan
fazia parte da profecia, e ele teve que ficar com a Durga como seu tigre de ébano,
como já dizia as escrituras.
“Vocês encontraram as quatro oferendas de Durga.
- Também oferecemos sacrifícios em seu templo – disse Kishan.- Sim, mas neste caso os cinco sacrifícios mencionados não são de natureza material. Até agora vocês ofereceram quatro dos cinco sacrifícios. O primeiro foi quando Ren abriu mão de suas lembranças de Quel-si para salvar a vida dela.Ren apertou a minha mão enquanto eu prendia a respiração.
- O segundo foi quando o Sr. Kadam deu a vida para mandar Lokesh para o passado.
Agarrei-me ao braço de Kishan, as lágrimas brotando nos meus olhos.- O terceiro sacrifício foi quando Quel-si se entregou a Fênix como uma esposa sati. Seu corpo queimou para que os tigres ficassem em segurança. O quarto sacrifício aconteceu ontem, quando Kishan desistiu de parte da própria imortalidade para trazer de volta a vida do irmão.Minha boca de repente ficou seca.- Então o quinto sacrifício?- Deve ser oferecido antes que vocês possam retornar.... Durga precisa de um tigre....”
E assim terminamos a resenha do quarto livro
dessa serie maravilhosa, eu sou uma pessoa difícil de se emocionar com livros,
mas se tratando de alguns temas e autoras meu coração fica em frangalhos, e
esse foi um livro que eu li com um lencinho do lado. Toda a série é
maravilhosa, a magia que te envolve por trás da cultura indiana te faz ficar
enlouquecido desde a primeira página do primeiro livro. As referencias a diferentes culturas,
incluindo poemas únicos, contos e muito folclore, enriquecem a trama toda de
maneira espetacular e que faz suspirar e é inevitável que o leitor se apaixone
perdidamente por esse universo que consegue mesclar a realidade e a fantasia de
forma primorosa.
E você, tá lendo ?
Ah, que delícia. Adoro saber que uma pessoa se envolveu tanto com a história que se emocionou. Acho isso incrível. Isso já aconteceu algumas vezes comigo. Certa vez, fiquei tão indignada com o desfecho de uma história que passei dias inconformada com o destino da mulher do livro. aff
ResponderExcluirbom fim de semana, caríssima grata por participar dessa maratona, no grupo. Está sendo um prazer acompanhar a sua aventura com os tigres.
bacio
Obrigada pelo carinho!
ExcluirAbraços
A cada resenha que leio fico cada vez mais curiosa e interessada nessa saga. Sinto que minha lista de leituras futuras irá aumentar consideravelmente...
ResponderExcluirOi Juliana!!!
ExcluirEssa é a nossa intenção!!! Dê uma chance para a autora e depois nos conte...
Abraços
Seu trabalho está lindo nessa proposta! Quanto envolvimento! Parabéns! Imagino, pelas suas resenhas, uma história muito bonita e que aborda uma cultura incrível!
ResponderExcluirBeijos literários!
Oi Ana, sim as histórias são ricas em detalhes e apaixonantes...
ExcluirAbraços
Oie!
ResponderExcluirAh é sempre uma mistura incrível de sentimentos que as leituras nos causam, né?! É bem raro eu precisar de lencinhos para ler um livro, porque é raro que me leve às lágrimas, mas já ocorreu de morrer um personagem coadjuvante (tenho o hábito de me apegar aos personagens secundários mais do que aos principais, em alguns casos... rsrs) e eu fiquei totalmente chocada e sem norte. Revoltada por aquela morte desnecessária.
É muito bom quando um livro nos faz viajar por outras culturas e mundos, não é mesmo?!
xoxo
Rê
adorei!! Deu pra perceber que você mergulhou mesmo nessa leitura. Até pelo pouco que li já fiquei encantada.
ResponderExcluirSucesso!
Oi Anália!
ExcluirFoi uma releitura maravilhosa, dá vontade de ler tudo outra vez...
Abraços
Eu sou uma chorona quando leio livros...sempre me apego aos personagens e vivo com meu lencinhos do lado :)
ResponderExcluirOi Cilene!
ExcluirSe for ler a série aconselho a comprar várias caixinhas de lenço...
Abraços
Oi querida
ResponderExcluirAdorei acompanhar estas postagens com você.
Não li ainda esta coleção, mas quero ler. Adoro historias indianas.Também não sou fácil para me emocionar, a não ser que o cachorro morra na trama, aí eu me acabo de chorar...
Beijão, querida