Resenha O Mapeador de Ausências



Livro: O Mapeador de Ausências
Autor: Mia Couto
Páginas: 296
Editora: Companhia das Letras










Uma das leituras de agosto, mais uma leitura coletiva dessa vez com o pessoal do Lendo sem Fronteiras .  Meu primeiro contato com o autor, ganhador de vários prémios entre eles Camões.
Um livro de memórias, um romance que Mia Couto nos envolve e nos leva a conhecer Moçambique.
Através de Diogo Santiago, professor universitário, vamos conhecer um pouco de Moçambique, os horrores vivido durante o massacre da Guerra Colonial em 1974 em Inhamiga e o ciclone que destruiu a cidade de Beira 2019, cidade do autor.

Diego vai receber uma homenagem na sua cidade natal, essa viagem vai fazer com que Diego mergulhe no passado e relembra a trajetória de seu pai Adriano Santiago um jornalista que costumava criticar o governo, uma vez que recebe de Aliana, a mestre de cerimonias do evento, documentos antigos pertencentes a sua família.

As lembranças mais marcantes são de uma viagem que fez junto com seu pai para  procurar seu primo, um soldado que foi levado pelo exercito para lutar na guerra civil. 

A história é narrada em dois tempos: 2019 temos Diego contando a história e 1973 quando ele passa a ler os documentos que lhe foram  entregues, esses documentos refere-se a guerra civil e a ditadura militar e o envolvimento do seus pais nesses acontecimentos É uma mistura de gênero (não sei se poderia dizer assim), mas vamos encontrar em um único livro, reportagens, romances e memórias...E assuntos polêmicos, como politica e homofobia. 

Um pouco do autor:


Antônio Emílio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto (biólogo, jornalista e escritor), nasceu em 5 de Julho de 1955, na cidade da Beira, em Moçambique/África. É filho de Maria de Jesus e Fernando Couto , emigrantes portugueses.












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