Resenha Fanherenteit 451
Livro: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Editora: Biblioteca Azul
Páginas: 215
Nossa primeira leitura do mês de julho, um livro que já estava na lista há muito tempo, mas, quando descobri que o pessoal do Lendo sem Fronteiras estava fazendo uma LC não resisti...
O livro é curto, mas, difícil de digerir! Talvez por que nos leva a sair da zona de conforto e perceber o quanto de verdade há nessa ficção... Vamos ter uma critica, um alerta de como a sociedade é influenciada e dominada pelas mídias de massa..
Publicado em 1953, considerado como ficção cientifica, uma bela distopia, encontraremos como era de se esperar um ambiente distópico, onde o sistema é totalitarista que irá ditar as regras tentando dominar a maior parte da população que irá seguir cegamente o governo e uma minoria de rebeldes que querem o direito de pensar, de concordar e também discordar, enfim, o direito de serem livres...
Interessante que aqui teremos bombeiros fazendo um trabalho inverso, pois é, se para nós, bombeiros servem para apagar o fogo, aqui, eles colocam fogo...Fogo nos livros!!! Nessa sociedade criado pelo Ray Bradbury os livros são proibidos...
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Uma curiosidade sobre o titulo 451 graus Fahrenheit (ou 232,778 graus Celsius) a temperatura necessária para que um papel se queime. Foi dolorido imaginar, livros e leitores sendo queimados, até porque hoje vivemos com uma politica que não valoriza os livros, a ciência, mas, esse assunto ficará muito indigesto, então voltemos para resenha...
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Vamos conhecer o bombeiro Guy Montag, a função dele e de qualquer outro bombeiro, é estar atento as denuncias referente a pessoas que ainda possuem algum livro, caso, encontre, deverão queimar!!!
Voltando para casa Montag encontrará Clarisse, uma adolescente muito estranha...Ela faz perguntas, faz com que Montang comece a pensar, e isso já não é mais comum naquela sociedade... Montang irá ficar totalmente desestabilizado quando Clarisse pergunta o que os bombeiros faziam antes de queimar livros...
Agora Montang anseia encontrar Clarisse, pois, ela é a única pessoa que ele conhece que realmente olha para ele, que realmente o vê...Só que esses encontros acabam, Clarisse simplesmente desaparece e Montang percebe o quanto sua vida é vazia. O que tem naqueles livros? Por que queimar e destruir?
Se você ficou curioso, leia o livro!!!
E Você Tá Lendo?
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Eu nunca tinha ouvido falar nesse livro, mas já adorei! O título já me chamou atenção e adorei conhecer um pouco da trama. Gostei por ser um livro rápido de ler, como você disse, mas ao mesmo tempo com uma história difícil de digerir. Com certeza vou adicioná-lo a minha wishlist :) Beijo!
ResponderExcluirEsse livro é incrível! Pra mim, junto com 1984 e Admirável Mundo Novo é uma daquelas obras que nos provoca reflexões até mesmo desconfortáveis porque nos faz ver que o que é descrito ali não é tão ficcional assim e nos faz questionar nossa realidade e a forma como a sociedade se comporta e molda nosso comportamento. E chega a ser assustador o quanto as situações descritas nos parecem verossímeis, até demais. Uma excelente leitura!
ResponderExcluirEu li esse livro duas vezes, em tempos distintos e sempre me incomoda como a história parece atual. Me lembro da fogueira de livros dos nazistas e de como certas fogueiras independem do fogo, basta um bando de pessoas estupidas para queimar um livro, demonizando-o como se fosse a pior das criaturas.
ResponderExcluirEnfim, no atual momento, voltou a moda do comunismo que a maioria vê como um demônio e só. E tudo que não gostam leva a pecha. Os livros estão cheios de comunistas. aff
Há maneiras de "queimar" livros muito mais discretos e eficientes, a partir da base - torná-los inacessíveis através da desestruturação da educação, tornando a leitura cada vez mais distante pelo custo do material e pela atração de alternativas mais "vistosas" e menos profundas. É o que acontece atualmente.
ResponderExcluirLi esse livro pela primeira vez, na faculdade. Anos depois, reli. É uma história que incomoda justamente por vermos tantas similaridades com a nossa realidade. Um clássico que vale muito a pena ler, ou reler.
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